quinta-feira, 12 de março de 2020

PRINCIPAIS DOENÇAS NAS AVES

ÁCAROS
Frequentemente, os ácaros aparecem ao adquirir novas aves, instalações ou em aviários livres devido ao contacto com aves silvestres que poisam em cima destes. As aves afectadas com ácaros ficam inquietas, mexem nas penas e mostram uma debilidade geral.

ÁSMA ACARIÁSICA
A ave apresenta dispneia e ruído respiratório, tossicula como se tenta-se expulsar algo, provocado por ácaros alojados na traqueia

CATARRO
Destilação lacrimal sem dispneia nem ruídos, fluxo normal, sendo motivado por mudança brusca de temperatura, correntes de ar.

COLIBACILOSE  
È a principal causadora de morte nas crias a ave apresenta-se embolada, os ninhos estão húmidos devido ás fêmeas que suam, grande consumo de água. Nas crias entre os primeiros dias de vida (3º e 9º) as crias apresentam emagrecimento, palidez na pele das mucosas (interior do bico e boca), pescoço muito delgado. Enterite aguda. Morte em 48H. As aves apresentam a cloaca obstruída por fezes.

CONJUNTIVITE  
Geralmente são a consequência de más condições de manutenção: correntes de ar, fumo, pulverizadores e outros vapores químicos podem ser causa de conjuntivites e olhos a lacrimejar.

CONSTIPAÇÕES  
As correntes de ar e os viveiros insuficientemente protegidos podem provocar constipações que, frequentemente, acabam em pneumonias. As constipações são reconhecíveis por causa da tosse e espirros, uma respiração pesada, narinas a pingar e olhos baços.

C.R.D. (DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÓNICA)
As aves apresentam dificuldade em respirar (dispneia), mancha escura no fígado, sendo provocada por Micoplasma (contagiosa para aves).

CORIZA
Provocada pela bactéria Haemófilus, causa destilação lacrimal com fluxo nasal purulento e odor fétido.

DIARREIA
Acontece frequentemente com aves sobretudo quando se alimentam de verduras ou comeram de mais de uma só vez. A diarreia também pode ter sido causada por inflamação intestinal, uma doença grave. Referimo-nos à coccidiose, que tem de ser tratada com medicamentos. Uma análise efectuada pelo veterinário fornece a prova segura e decide sobre o tratamento.  

FALSA MUDA
As dificuldades na muda de pena podem, geralmente, ser provocadas por uma alimentação errada, excesso de luminosidade, stress, e até por estranharem a mudança de instalações. As aves não mudam de pena como é normal, no prazo de 4 a 8 semanas, precisando de meses para o fazer, caso o consigam. As penas novas não têm brilho e partem-se, muitas vezes caem logo de seguida. A ave deixa de cantar.

GASTROENTRITE  
A ave apresenta falta de apetite, semi-embolada, não chega a digerir as sementes, muita sede, diarreia, emagrecimento. Se não for tratada morre, passando os últimos momentos tentado alimentar-se. Podendo ser provocado por mudanças bruscas na alimentação ou por contaminação por colibacilos ou salmonelas.

HEPATITE
A ave apresenta-se embolada e com dificuldades respiratória, parecendo cansada, fígado inchado e escuro, fezes acastanhadas e diarreias, podendo ser causada pela alimentação excessivamente rica em sementes gordas (nabo, colza, semilha, cânhamo, girassol).  

OBESIDADE  
Aparece quando a alimentação tem demasiadas calorias e as aves têm pouca liberdade de movimento. As aves demasiado gordas quase já não se movimentam, têm problemas na muda da pena e são susceptíveis de doenças e a infertilidade aumenta.

ORNITOSE  
Esta doença contagiosa, transmissível ao homem, deve ser declarada aos serviços de saúde. Mas tranquilizemo-nos pois é uma doença raríssima. Causada por um vírus, apresenta como sintomas, febre, respiração rápida, sede, fezes de cor ocre ou verde, emagrecimento, fraqueza, pus nos olhos e nas narinas.
Tratamento: Confiá-lo ao veterinário que administrará antibióticos.

PATOLOGIAS EXTERNAS
Pernas e ossos partidos, lacerações, feridas na cabeça, etc., aparecem quase sempre por choque frontal com obstáculo ou por ficarem pendurados em arames ou entre ramos. Reconhecemos quando o osso está partido, porque o pássaro deixa essa parte pendurada e já não a utiliza. As lacerações ou feridas saltam logo á vista por estarem a sangrar. 

PICAGEM OU DEPENOMANIA
A ave arranca as suas próprias penas ou as dos companheiros. Podendo ter como causas, alimentação mal equilibrada, material insuficiente para construir o ninho, brincadeira das aves novas que não disporem de outro meio para distrair a sua transbordante vitalidade, papagaios aos quais não se dá um objecto para quebrar (um simples pedaço de madeira), falta de banho, presença de vermes, gaiola mal cuidada.  

PRISÃO DE VENTRE  
Manifesta-se raramente no caso dos canários. A razão é os alimentos demasiados duros ou difíceis de digerir. Os sintomas da doença são parecidos com os sintomas da retenção do ovo: plumagem eriçada, indiferença, movimentos forçados.

RETENÇÃO DO OVO
Muitas vezes provém do facto de o ovo não apresentar uma casca forte. A fêmea doente fica sentada no chão sem se movimentar, com a plumagem eriçada, o abdómen inchado, e a pele à volta da cloaca vermelha e quente.

SALMONELOSE
Os embriões não chegam a nascer. Os adultos não apresentam sintomatologia própria. Na forma aguda, grande mortalidade nas crias, que apresentam intestinos muito congestionados, fígado escuro. Na necrópsia a vesícula biliar aparece hipertrofiada. Diarreia branca, cloaca obstruída por fezes.

SARNA DAS PATAS
Entende-se por este termo a sarna nas patas das aves. Esta doença é provocada por um parasita, o ácaro da sarna. A sarna é reconhecida pelas excrescências da substancia córnea, pelas crostas brancas e nos dedos e uma comichão permanente.

VARÍOLA DIFFÉRICA
Trata-se da doença mais temida que pode aparecer na canaricultura. Desenvolve-se através de um vírus que normalmente tem origem em novas aquisições de viveiros ou
gaiolas e alastra muito rapidamente. Amaneira mais segura de reconhecer as bexigas é pelos pequenos nós amarelos-esbranquiçados na cabeça e no peito, e pela forte falta de ar.
Tratamento: Isolar o pássaro de imediato e desinfectar as instalações da gaiola rigorosamente. Não existem quase nenhumas perspectivas de cura. Preventivamente, pode vacinar-se os animais.

Conselhos para Criação de Canários

Acasalamento, Incubação, Tratamento Crias, Alimentação.

Os criadores "antigos" jamais acasalavam seus pássaros antes da primavera (19 de Março dia do pai) e até hoje alguns criadores mantêm essa tradição, no caso dos canários de porte.

Por outro lado os criadores de canários de cor podem acasalar mais cedo, em Janeiro/Fevereiro, sob alegação de que os pássaros já estão "prontos".

No nosso país o período mais apropriado para a criação estende-se de JANEIRO a JULHO. Começar um pouco antes ou terminar um pouco depois não traz modificações importantes.

Os casais devem ser formados obedecendo critérios de acasalamento e aqui a genética traz importante contribuição, podendo afirmar-se que é fundamental, no desenvolvimento de um plantel.

Não cabe aqui descrever os acasalamentos corretos pois as variedades de cores, mutações combinadas, passam de 400.

Recomenda-se que durante o período de cria as laterais das gaiolas sejam vedadas evitando que um casal interfira com o outro.
Deixamos  as fêmeas sozinhas, bem preparadas, nas suas gaiolas de criação completas.
Rapidamente a fêmea vai-nos indicar que está pronta, tornando-se febril, nervosa, movimentando-se sem parar, bicando as patas ou na anilha e transportando no bico uma pena ou qualquer outra coisa que encontre.
Visita cada vez mais o seu ninho e se lhe pegarmos veremos que ela apresentará o ventre volumoso, normalmente apresentando uma camada de gordura que será a sua reserva.

É preciso então dar-Ihe materiais para confeccionar o seu ninho, como já vimos, é indicado colocar pó contra os piolhos nos ninhos e mudá-lo quando estiver muito sujo. etc.. Aconselhamos as fibras de sisal, que não contém ácaros, normalmente abundantes.
Essas fibras permitem ninhos bem brancos e também perfeitamente redondos no fundo, o que facilita o trabalho da fêmea para virar seus ovosA fêmea estando "pronta", começará a puxar os fios e a movimentar- se intensamente, batendo as asas. Vão iniciar o clássico namoro. Alguns beijos ou até mesmo alimentos são trocados pela grade. Após estes dias de namoro, esperar dois ou três dias, aí sim, podemos juntar o casal, que normalmente se aceitarão reciprocamente.

Há o caso de recusa por parte do pássaro ainda não convenientemente preparado para o acasalamento. As brigas não são raras e se frequentes é melhor separá-los colocando a divisória. Alguns casais não se adaptam definitivamente, sendo necessário a troca de um dos dois. Assim que a fêmea começa a tecer o seu ninho - geralmente na borda do ninho, pois é por aí que começa – é hora de introduzir o macho cuidadosamente escolhido.
Normalmente ele é colocado à noite, pois pela manhã são mais frequentes as cópulas, ocorrendo mais frequentemente a fecundação.

Quando o primeiro ovo é posto, retira-se e troca-se por um falso (de plástico) até o 4º ovo. Após recoloca-se os 4 ovos e as eclosões se farão 13 ou 14 dias após, a contar da manhã seguinte daquele dia. Este método oferece a vantagem (todos os filhotes nascerão no mesmo dia). Esse ovo falso é muito útil nos primeiros dias, antes da colocação da anilha, numa ninhada de 4 ou 5 filhotes, servindo de apoio para a cabeça, evitando assim o esmagamento no fundo do ninho.  

Entre o 5º e o 7º dia de incubação será preciso verificar se todos os ovos estão fecundados, para evitar que as fêmeas choquem inutilmente ovos “brancos” ou “vazios”.

A partir do início do choco é preciso retirar o macho ou não?
As opiniões são muito diferentes. Se houver a necessidade dele noutro acasalamento.


NASCIMENTO DAS CRIAS


Os ovos não eclodidos poderão ser colocados num pequeno recepiente com água morna e se mexerem pode ter certeza que na manhã seguinte eclodirão. Porém, ao contrario, se não mexerem,  verificaremos com a certeza que o embrião não se desenvolveu. Desde as primeiras eclosões verifica-se os ninhos diariamente.

Afim de observar ATENTAMENTE se a canária está a alimentar os filhotes, havendo a possibilidade de serem más criadoras. Uma manobra interessante está em retirar o ninho com os filhotes e pendurá-lo na parte externa da gaiola, por 5 (cinco) a 10 (dez) minutos, obrigando a canária a alimentarse para satisfazer posteriormente os filhotes.

Quando se trata da canária preguiçosa o criador terá que utilizar pequenos palitos, com a ponta chanfrada para colocar os alimentos pastosos na boca dos filhotes. Deve-se fazer isto em último caso, pois eles, os filhotes, necessitam receber os alimentos já emulsionados com os sucos e enzimas digestivas vindas dos pais.

Nos primeiros dias somente a fêmea alimenta os filhotes, sendo que o macho só vai auxiliar nesta tarefa, quando os filhotes estiverem maiores.

Sendo feliz, um casal poderá gerar em média de 10 (dez) a 12 (doze) filhotes no final da época de criação. Os maiores índices de morte ocorrem nos 3 (três) primeiros dias, diminuindo até o 6º (sexto). Sendo feliz, um casal poderá gerar em média de 10 (dez) a 12 (doze) filhotes no final da época de criação. Os maiores índices de morte ocorrem nos 3 (três) primeiros dias, diminuindo até o 6º (sexto).

Após estes dias, as probabilidades de se perder um filhote, são mínimas.

Desenvolvimento até o Sétimo Dia.


Quando o desenvolvimento se faz normalmente, os filhotes exibem a penugem solta e fofa como um chumaço de algodão. Também estão sempre de "papo" cheio e ao menor movimento do ninho, mostram-se activos e abrem o bico solicitando comida.

Se isto não ocorre, algum problema estará acontecer: ou estão mal alimentados ou já apresentam comprometimento de saúde. As fêmeas que exibem a plumagem do ventre molhada demonstram que os filhotes estão com diarréia.

Não se justifica molestar as fêmeas para que saiam do ninho com frequência, pois poderá ocorrer até mesmo o abandono da ninhada. Procura-se inspecionar o ninho quando as fêmeas estiverem fora dele.

Uma causa frequente de falta de desenvolvimento são os "vermelhinhos" (piolhos). Os filhotes ficam fracos, pálidos e terminam por morrer mesmo de papo cheio.

Quando tudo corre bem, aos 7 dias de vida os filhotes já exibem os primeiros canudos de penas e os olhos abertos.

Colocação da Anilha 

Embora não seja uma prática universal, pois os ingleses não anilham algumas raças de porte e mesmo assim realizam concursos de pássaros desprovidos de anilhas, o anilhamento é a modalidade mais prática para manter-se o registro de qualquer ave.

A anilha, quando do tipo fechado e de diâmetro compatível com a ave, garante a legitimidade da sua criação em cativeiro e permite que o criador possa participar dos concursos oficiais. No nosso país é obrigatório o anilhamento de qualquer pássaro para concurso ou exposição.

As anilhas oficias são obtidas através de clubes, por sua vez registrados em Federações, a quem cabe o direito de distribuição exclusiva para seus filiados. Tais anilhas são fornecidas com diâmetros variáveis de acordo com o porte da ave que se pretende criar.

Para os canários de cor o diâmetro atual é de 2.80mm / 3mm.

A anilha tem gravado o número de SATM (Nº Criador Nacional), a sigla do País ao qual pertence, P Portugal, o número de ordem e o ano da criação.

Deve ser colocado entre o 5º e o 7º dia, obedecendo à seguinte técnica:

Passa-se primeiro os 3 dedos dianteiros e faz-se avançar a anilha.

Dobrando-se o dedo posterior de encontro ao tarso (perna), prossegue-se com a anilha até que se consiga puxar o dedo para frente, deixando livre a anilha.

Uma vez anilhado e após o crescimento da ave, não será possível retirá-lo a não ser cortando-o. Também, não será possível anilhar uma ave adulta sem adulterar a anilha (alarganda-a ou usando anilha de diâmetro superior ao indicado).

 





Separação dos filhotes


Entre o 15º e 20º dias os filhotes começam a deixar o ninho. A saída prematura é indesejável e representa algum tipo de problema. O menor deles é quando o filhote se assusta e salta fora do ninho. Recomenda-se não trocar o ninho após o 12º dia.

Filhotes quando mal nutridos tendem a sair precocemente do ninho em busca de alimentação (atrás dos pais). Nestes casos não há muito  que fazer , tentar recolocá-los noi nilho, é pura perda de tempo.

Por outro lado, os bens criados, deixam o ninho de modo tranquilo, completamente emplumados e sem mostrar desespero por alimentação. Esta fase costuma ser crucial para o futuro dos pretensos "Campeões".
Acontece que, de um modo geral, tende a ocorrer a debicagem dos filhotes para a confecção do novo ninho. Algumas fêmeas deixam completamente desnudos os seus filhos o que representa uma tragédia para o futuro: dificilmente se formará uma plumagem normal.

Ao apercebermo-nos dos primeiros sinais de debicagem o criador deverá interferir, seja separando os filhotes com uma grade divisória, seja fornecendo material para


ALIMENTAÇÃO


SEMENTES


O Canário como qualquer ser vivo, ingere alimentos para fazer funcionar seu organismo, isto é: para manter a temperatura do corpo, fazer o metabolismo funcionar, repor tecidos, trocar penas, movimentar-se, reproduzir-se, etc, etc.
São pássaros granívoros e, portanto, as sementes representam a parte mais importante de sua dieta, que deve ser complementada por uma papa. Juntos, sementes e papa, devem prover e adequar os alimentos fornecidos às diferentes necessidades de nossos pássaros.

A mistura de sementes deve ser a mistura de criação, isto é, diferente da mistura de repouso.

ASPECTOS NUTRICIONAIS DAS SEMENTES


Ø      Alpiste: Como já sabemos o alpiste é a principal semente usada na dieta do canário, deve entrar na mistura com, pelo menos, 60% do total. A sua composição é rica em proteínas, hidrato de carbono, lipídios, vitaminas B1 e E, etc  

Ø      Aveia: É um excelente provedor de energia, muito rico em amido, e especialmente rico em lisina e cistina, dois dos principais aminoácidos essenciais. Deve ser utilizada no equilibrio da mistura como o principal provedor de Carboidratos exercendo ação benéfica sobre o aparelho digestivo, semelhante ao grão de trigo e arroz com casca. O risco desta semente é a alta manifestação de fungos e outras formas de vida indesejáveis, que podem causar sérios danos à saúde dos pássaros.

Ø      Colza: Uma semente rica em proteínas, ótima para o desenvolvimento da glândula tiróide, músculos, penas, vísceras, tendões, possui ainda hidrato de carbono, vitaminas, é uma semente oleosa e gordurosa, semente de cor escura, em forma de esfera.

Ø      Níger: Uma semente muito apreciada pelo nossos pássaros, tem elevado teor de Proteínas e Gorduras, como a colza esta também é uma semente escura e comprida, é recomendada mais na época de criação mas pode ser fornecida o ano todo, também possui bastante óleo, sendo um bom fortificante das matérias corantes dos canários.

Ø      Linhaça: Também é bastante oleosa, rica em proteínas, é recomendada ser fornecida as aves na época de muda de pena, pois acentua o brilho das penas.

Ø      Nabo: É utilizado também nos canários de canto, uma semente macia, é bem oleosa, rica em gordura e hidrato de carbono.

PROTEÍNAS - CARBOHIDRATOS - LIPÍDEOS


Ø      Proteínas: São compostos nitrogenados, absolutamente necessários aos processos metabólicos de crescimento, reposição de tecido, formação de matéria viva, massa muscular, esqueleto, muda de penas, etc. As suas necessidades em períodos de repouso são críticas para o sucesso da criação.

Ø      Carboidratos: São os provedores de energia para o organismo, sendo necessários para prover calor, fazer funcionar o organismo, enfim, é o combustível da máquina chamada Canário.

Ø      Lipídios: São as gorduras, ( graxas ou Extrato de etéreo ). São compostos com alta carga de energia ( 2,25 vezes mais que os carboidratos ). É em forma de gordura que as aves e os outros animais armazenam energia no corpo para atender às situações de carência alimentar.

COMPOSIÇÃO MÉDIA DAS SEMENTES


SEMENTES
   PROTEÍNAS %
   CARBOIDRATOS %
   LIPÍDEOS %
Alpiste
15
50
45
Aveia
11
65
9
Colza
19
19
43
Niger
22
19
39
Linhaça
24
25
36
Nabo
20
13
40
 
TABELA ACONSELHADA PARA AS VÁRIAS ÉPOCAS DO ANO
(Valores em gramas)

Semente
 Primavera
 Verão
 Outono
 Inverno
Alpiste
700
700
1000
800
Aveia
150
100
100
150
Colza
100
150
150
150
Niger
200
100
150
200
Linhaça
100
100
150
150
Nabo
150
100
100
100

Padronize sua alimentação e desde que esta resulte não mude. Existem milhares de fórmulas,  acabaremos adotando a nossa, de acordo com as necessidades e gosto das nossas aves 

Uma mistura de sementes ideal obedece a proporção de:
-                5 partes de alpiste
-                1 parte de colza
-                1 parte de níger
-                1 parte de linhaça
-                1 parte de aveia
-                1 parte de nabo


VITAMINAS
                                                              
As vitaminas são imprescindíveis para a manutenção do perfeito funcionamento do organismo. Elas favorecem a assimilação dos alimentos, são importantes para o crescimento e para a fertilidade. Influem na plumagem e na resistência orgânica. Cada vitamina é responsável por uma função específica, e a carência de uma delas gera problemas que afetam todo o organismo.
  

Vitamina A: Essencialmente para o crescimento da ave atua sobre a audição e o equilíbrio da ave e visão.   
                  Encontra-se nas verduras, na casca de maçã, cenoura gema de ovo e no óleo de fígado de bacalhau.

Vitamina B: Atua no sistema nervoso, previne doenças do fígado, rins e coração.      
                  Encontra-se na levedura de cerveja, trigo, cascas das sementes, verduras, gema de ovo, tomate.

Vitamina B1: Atua no desenvolvimento muscular, sistema nervoso, postura e desenvolvimento do embrião.
                   Encontra-se na maçã, gema de ovo.

Vitamina B2: Atua nos ovos, dando maior fertilidade, crescimento dos filhotes e sistema nervoso, a falta pode causar raquitismo e o peso baixo.
                   Encontra-se no alpiste, gema de ovo, leite, óleo de fígado de bacalhau.

Vitamina B3: Fortifica e mantém a textura da pela.
                   Encontra-se na gema de ovo e nas sementes.

Vitamina B6: Atua sobre o fígado, sistema nervoso, crescimento e na pele.       
                   Encontra-se nos cereais e gema de ovo.

Vitamina B12: Necessária no crescimento e nascimento dos filhotes.
                     Encontra-se nos complexos vitamínicos como: farinha de peixe, complexo B, Vitamina A, D.

Vitamina C: Previne das enfermidades infecciosas no aparelho respiratório.
                  Encontra-se nas frutas frescas, alimento verde.

Vitamina D: Atua na boa formação óssea, combate o raquitismo.
                  Encontra-se na natureza através dos raios solares, no óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo e verduras.

Vitamina E: Atua na reprodução, ajudando numa boa fecundação dos ovos.
                  Encontra-se no óleo de germe de trigo, gema de ovo e verduras e sementes germinadas.

Cálcio: Um forte componente para a formação e reforço do esqueleto, e do aparelho reprodutor das fêmeas.
           Encontra-se no osso moído, farinha de ostra e nos ossos de peixe.